Nossa jornada agora dá um salto no tempo. Encontramos o relato no Novo Testamento.
Um profeta incomparável chamado João nasceu. Este, João o Batista, chamou as pessoas a arrependerem se, ou a mudar sua forma de viver, e receber o perdão de seus pecados. Milhares de pessoas responderam e foram batizadas como evidencia de que haviam mudado sua maneira profana de viver.
João veio preparar o caminho para Aquele que traria consigo a restauração plena. Ele levou o povo tão longe como pode. Mas ele claramente afirmou que, por iniciativa divina, outro viria em seguida e que tiraria a raiz do problema, a própria natureza do pecado.
Quando as pessoas arrependiam-se de seus pecados em resposta a pregação de João o Batista, seu coração ficava preparado para lidar com o pecado, que era o verdadeiro problema. A verdadeira significância de Jesus – o representante perfeito de Deus na forma humana – e que Ele e somente Ele, tinha as credenciais necessárias para lidar com esta raiz.
De certo forma, Jesus era como Adão e Eva. Ambos homens haviam nascido livres do defeito do pecado. Ambos foram tentados, e eram capazes de pecar. Mas aqui ambos tomaram radicalmente direções diferentes. Enquanto Adão sucumbiu perante a tentação, Jesus não pecou. Levou uma vida perfeita, e serviu de exemplo impecável da forma em que o ser humano deve viver.
Muito mais que sua vida, sua morte e ressurreição formam a base de nossa transformação pessoal. Porque é tão vital que entendamos a exclusividade e a amplitude do que Jesus cumpriu, agora veremos de novo este momento tão decisivo da historia. Como um autor escreveu, e “A Maior Historia Já Contada”.
O que Deus fez em Jesus
Como já vimos – no principio Deus criou o homem. Quase imediatamente o homem falhou através da rebelião. Então, depois de milhares de anos de preparação, em um momento preciso, Deus fez com que uma jovem virgem chamada Maria ficasse grávida, ela estava comprometida com um carpinteiro chamado José. O filho que nasceu era o Filho do próprio Deus.
Na juventude Jesus trabalhou na carpintaria de seu pai. Enfrentando as tentações que cada um de nós enfrenta, ele cresceu sem nenhum pecado.
Quando tinha por volta de 30 anos de idade, deixou seu oficio para começar a proclamar a mensagem do Reino de seu Pai celestial. Dezenas de milhares o seguiram, um grande numero foram curados, e inclusive houve mortos que foram ressuscitada à vida.
Os lideres religiosos e do governo o considerava uma ameaça. Por isto colaboraram e arranjaram mentiras para acusá-lo e matá-lo. Jesus é traído, preso, julgado, acoitado e pregado em uma cruz. Sua sentencia de morte por crucificação era destinada aos criminosos comuns. Ele não se defendeu, mas foi voluntariamente, mesmo podendo chamar a um imenso numero de anjos para o resgatar. Nas palavras do profeta Isaias, foi como um cordeiro ao matadouro. E morreu.
Na cruz Jesus disse, “está consumado” Este é o ponto mais dramático em toda a história, porque Jesus não estava referindo-se apenas a sua vida, mas ao problema do pecado. Jesus tornou-se o remédio de Deus. Por sua obediência, ele satisfez as exigências de Deus como o “sacrifício perfeito para o pecado”. Por isto o cristianismo despojado da cruz, não tem nada de cristianismo.
Jesus foi colocado em uma sepultura de um influente líder Judeu. Lacraram o túmulo. Três dias mais tarde, para perplexidade até de seus seguidores mais próximos, ressuscitou dentre os mortos. Seus discípulos encontraram o sepulcro vazio, e sentiram sacudidos até o mais profundo de seu ser.
Mas Jesus apareceu a eles, e depois a uma centena de outros. Ele os consolou e tranqüilizou, lhes afirmando que este evento incrível era o propósito do coração de Deus.
Depois de 40 dias, subiu aos céus, onde se juntou a Deus, seu Pai. Então o Pai concedeu a seu Filho a honra mais alta e suprema de ser o cabeça de tudo o que há na terra e nos céus. Assim Jesus foi feito tanto Senhor e Cristo, posições que segue tendo hoje. “Senhor” é uma palavra que se refere a domínio. “Cristo” se refere a sua capacidade para salvar. Ele e somente Ele tornou o salvador da humanidade.
Deste lugar de autoridade, Jesus nos convida a tornarmos seus seguidores – novas criaturas!
Quem pode não dizer que isto é algo totalmente maravilhoso? Não estou seguro de que a mente humana pode captar por completo. Que tipo de amor é este, em que um pai sacrifica seu único filho? No entanto isto ocorreu, e muito literalmente, por uma razão central e majestosa: para que você e eu pudéssemos restabelecer o tipo de ralação pessoal com Deus que Ele queria que existisse desde o principio. Ele tornou isto possível para retornarmos ao lar. Ele tornou a resposta para a grande questão da vida.
Este processo – a forma como voltamos espiritualmente ao lar – é o que agora queremos ver mais de perto. Esta é a consumação e o propósito da nossa jornada.
Crer
Até aqui, tratamos de deixar estabelecido duas idéias básicas. A primeira é a forma em que nossa vida foi corrompida com o pecado que herdamos. A segunda é que Jesus veio como o remédio a esta situação. De acordo com a Bíblia, estas realidades são totalmente dignas de crédito.
Agora, quero que consideremos a relação que existe entre estas duas realidades, e a possibilidade que podemos construir sobre elas para sermos transformados pessoalmente.
A chave para apropriar se destas verdades consiste em crer e aplicar a nos mesmos. (O verbo “crer” tem o mesmo significado que “ter fé em...”). Vamos olhar mais de perto este conceito de crer, tal como se usa na Bíblia, no Novo Testamento encontramos este verbo usado próximo de 250 vezes!
Em primeiro lugar, o que é crer. Crer não é pensar de maneira positiva nem alimentar esperanças infundadas. Não tem a ver com ganhar uma relação com Deus. Não tem a ver com as boas obras, nem com o simples feito de ser “uma boa pessoa”. Não nos convertemos em crentes só porque estamos afiliados a uma instituição religiosa, ou porque seguimos a uma tradição, nem porque nascemos em uma família cristã.
Para crer é necessário um objeto de nossa fé. Crer é por nossa confiança em alguém ou em algo. É um verbo de ação. Isto envolve uma decisão consciente. Decidimos crer, ou decidimos não crer. Ambas coisas compreendem uma decisão.
No significado bíblico, crer é algo que compromete a profundidade de nosso coração, e não somente nossa mente. Quando cremos, ligamos as realidades mencionadas anteriormente com o compromisso de ancorar nossa esperança na pessoa de Jesus.
Quando cremos, estamos respondendo de maneira positiva ao amor que Deus tem por nos. Esse amor é tão profundo e tão amplo, que proporciona todo o contexto por tudo o que Ele fez por nos, crer é tudo o que Ele espera de nós. Jesus quer apaixonadamente que completamos nossa relação com Ele.
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