Palavra do dia

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"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

''Como fortalecer a família''


Como fortalecer a família

Blog de estudosbiblicos :Estudos Bíblicos, Como fortalecer a família

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear 
a primeira coisa que as pessoas fariam depois de passado o perigo 
seria procurar suas famílias.

Nós, não temos como deixar de observar a variedade de
 famílias em nossas congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. 
Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo
 com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço 
de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial,
 para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas 
de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como 
as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico 
do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas 
e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e 
torna-se extremamente individualista, a sociedade começa 
a se deteriorar e fragmentar.

O coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. 
O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade 
da nação dependem das influências do lar. 
A qualidade da vida familiar é extremamente importante para 
nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e 
do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo 
está passando para trás a importância de famílias fortes, 
que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, 
certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção 
de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; 
então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos 
é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. 
É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo 
Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), 
em Oklahoma. O Cooperative Extension Service 
(Serviço de Extensão Cooperativa) 
auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service 
(Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, 
trabalharam juntos para recomendar o que considero
 famílias especialmente fortes.
Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, 
as famílias foram entrevistadas 
de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram 
os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e 
felicidade dessas famílias.

Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma 
(essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional
 agora em andamento), 
então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos.
 Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM 
acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, 
recreação, culto e trabalho.

2. Bons modelos de comunicação – 
Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. 
O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. 
Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as 
pessoas a realmente ouvirem o que você diz, 
caso sinta que esse não está sendo o caso.
 Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge 
para ler essa nota quando você não estiver presente, 
dando-lhe assim atenção total. 
Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer
e dizer que iria tentar esse recurso.
 Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto 
como se ela estivesse 
falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com 
a cabeça para mim dizendo:
 ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. 
Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. 
A maioria das pessoas não está 
disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam 
profundamente comprometidas a promover a felicidade e 
bem-estar uns dos outros. 
Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não 
estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam 
uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. 
Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem 
mais tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa 
realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo 
entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos 
bem-sucedidos na família. 
O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e 
participarem das atividades religiosas.
 É o compromisso para com o estilo de vida espiritual.
 Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso 
de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. 
Essa noção de comunicação com o Poder superior ajuda-os a serem 
mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, 
mais prontos a eliminarem a ira, 
mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos.
 Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – 
As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver 
na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto 
seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a
 contarem uns com os outros. 
Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.

6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. 
Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros 
muitas impressões positivas. 
Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se 
sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente 
do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação 
a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado.
 Infeliz-mente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e 
se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. 
O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes 
não o criticam da forma que seus pais fazem.
 A afirmação pode ser um jogo divertido na família.
 Tente fazer isso no culto familiar. 
Cada um tece algum elogio a outro membro da família. 
Recentemente fizemos isso em nossa família 
– com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. 
Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, 
de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias 
sejam verdadeiramente
 “famílias de Deus”.